Quatro décadas de Democracia não dispensam a alimentação permanente dos valores democráticos, o aprofundamento da participação política, a aproximação dos cidadãos aos assuntos comuns.

A JSD considera que numa democracia avançada não é aceitável que os cidadãos não conheçam as instituições políticas, o seu funcionamento nem com elas se saibam relacionar. Os cidadãos devem conhecer os seus direitos e os mecanismos à sua disposição para os exercer, exigir e cumprir.

Para além disso, a JSD entende a Educação como um amplo processo de emancipação do indivíduo, pelo que deve incluir a aquisição de competências de gestão financeira básica, dando a cada cidadão autonomia para gerir o seu rendimento e património quando adulto.

Assim, os nove deputados da JSD [Cristóvão Simão Ribeiro (presidente), André Pardal, Bruno Coimbra, Bruno Inácio, Duarte Marques, Hugo Soares, Joana Barata Lopes, Pedro Pimpão e Ricardo Santos] recomendam ao Governo, entre outras:

– A constituição de um Grupo de Trabalho para o aprofundamento da estratégia para a Cidadania;

– Seja considerado o alargamento da disciplina de Ciência Política como optativa a todos os cursos científico-humanísticos do ensino secundário (garantia de oferta em todas as escolas);

– Seja garantido aos docentes formação adequada nas áreas que a sua formação inicial não contemple.

– O alargamento da abrangência dos referenciais da educação cívica aos dispor dos docentes.

Para a JSD o desenvolvimento cívico e político dos jovens não pode ser feita à maneira socialista: uma disciplina única, rígida, que aumenta a carga letiva sem se refletir nos programas das outras disciplinas.

Resolução da Assembleia da República n.º 60/2015 (pdf)